sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Ubi vis vade?...

Posso dizer que sou testemunha de que todos os escândalos, crises, crimes e tragédias ocorridas nos últimos sessenta anos tenham, de fato ocorrido. Com o peso da idade, porém enriquecido pela experiência, assisto a mais um embate eleitoral, dicotomizado pelas forças ditas progressistas em confronto com as chamadas neo-liberais.

 Lamento que a militância cega e retrógrada só conhece a versão montada e contada pelos cardeais do PT, em sua maioria sindicalistas protegidos por imunidades, que usou o operariado proletário como massa de manobra e bucha de canhão.

Deve-se conhecer os fatos - e para isso não é preciso te-los vivido, tudo está contado, recontado e registrado documentalmente, basta se dispor a pesquisar - e não seguir como boiada rumo ao matadouro, atraída por uma bandeira vermelha com uma estrela.

A intolerância, o radicalismo e a violência não traduzem minimamente o que seja uma verdadeira democracia. Esta se estrutura no debate de ideias e opiniões, sempre deixando uma abertura para a alternância no poder e não fazendo dele o seu fim absoluto.

Chegamos num momento onde podemos decidir o que queremos para o nosso país. Não para os próximos 4 anos, mas o que queremos em matéria de futuro a médio e longo prazos. Porque no passo que caminhamos, nunca chegaremos a lugar algum.

Nem num pestilento e infecto brejo, pois o lugar já estará ocupado por uma esquálida e moribunda vaca...

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